Apesar do ser humano ser a única espécie animal que raciocina, é também a única espécie que não entra em acordo entre si. A prova real disso é a democracia, onde a maioria impõe a idéia e a minoria, derrotada, tem que engolir a decisão dos outros, mesmo mentindo, dizendo que concordam depois. Mais existe pelo menos uma coisa que todos curtem em comum. Coisa esta penetrante, relaxa e dá prazer: a música.
Música, pra você que não conhece, é aquilo que a Banda Restart tenta desgraçar fazendo aquele som horroroso e aquilo que o Parangolé faz pra ganhar dinheiro (além daquelas dancinhas apelativas e ridículas, claro).
Estatísticas comprovam que os maiores músicos da história tiveram ou têm uma deficiência: Bethoveen era surdo, Stevie Wonder é cego, Mr. Bean é mudo e Silvano Sales é capenga de uma mão. Mas há os que possam dizer que música é uma forma bichística de se expressar. É só olhar o Ney Matogrosso que podemos constatar isso. Só que vai muito mais além, a começar pelos instrumentos:
O violino, por exemplo, onde você põe a madeira no queixo e mexe a vara pra todos os lados pra conseguir fazer um som bonito.
Também tem a flauta, que é o mestre em receber piadinhas de mau gosto, apenas porque o artista o utiliza colocando aquele instrumento cilíndrico e obsceno na boca e toca, colocando o dedo em vários buracos.
Pra tocar bateria é necessário que a vítima das piadas, digo que o músico segure com firmeza duas madeiras e bata pra lá e pra cá.
Um cara que toca corneta é visto, assim como o flautista, fresco por usar um instrumento de forma obscena na boca. E se a mulher do cara usa, pior ainda: é chamada de corneteira e fica feio pro infeliz.
Também é fácil fazer música. Junte outro chifrudo, arranje um violão e já se formou a dupla sertaneja.
Junte quatro caras magrelos com calças coloridas, vocal horroroso, guitarras cheias de frescuras, cabelo caindo nos olhos e roupas afeminadas, está formada uma banda de neorock brasileiro.
Mas se quiser montar uma banda de pagode, basta agrupar um cara bombado e sem cérebro, um negão de cabelo tingido de loiro, um fulano qualquer pra tocar cavaquinho, outro acéfalo pra tocar chocalho (dificílimo, por sinal) e duas mulheres com muita bunda e nenhum pudor. A composição das músicas é feita simplesmente observando um objeto (tipo ♬ “chão, chão, chã-chã-chã,chãããão”) ou uma frase qualquer inspirada pelo belzebu (ex.: “uisminoufai, uou, guinou, ziuiu”) ou de preferência alguma que queime o filme da mulher (“dá, me dá, me dá a patinha, me dá”). Vale frisar que esse gênero musical, surgido no Rio de Janeiro e popularizado (e desgraçado) na Bahia, é formado por indivíduos de Q.I. contabilizado em –2,8 e o refrão de suas músicas são exaustivamente repetidos, de maneira que encha os pacová da mais paciente alma vivente.
Música, pra você que não conhece, é aquilo que a Banda Restart tenta desgraçar fazendo aquele som horroroso e aquilo que o Parangolé faz pra ganhar dinheiro (além daquelas dancinhas apelativas e ridículas, claro).
Estatísticas comprovam que os maiores músicos da história tiveram ou têm uma deficiência: Bethoveen era surdo, Stevie Wonder é cego, Mr. Bean é mudo e Silvano Sales é capenga de uma mão. Mas há os que possam dizer que música é uma forma bichística de se expressar. É só olhar o Ney Matogrosso que podemos constatar isso. Só que vai muito mais além, a começar pelos instrumentos:
O violino, por exemplo, onde você põe a madeira no queixo e mexe a vara pra todos os lados pra conseguir fazer um som bonito.
Também tem a flauta, que é o mestre em receber piadinhas de mau gosto, apenas porque o artista o utiliza colocando aquele instrumento cilíndrico e obsceno na boca e toca, colocando o dedo em vários buracos.
Pra tocar bateria é necessário que a vítima das piadas, digo que o músico segure com firmeza duas madeiras e bata pra lá e pra cá.
Um cara que toca corneta é visto, assim como o flautista, fresco por usar um instrumento de forma obscena na boca. E se a mulher do cara usa, pior ainda: é chamada de corneteira e fica feio pro infeliz.
Também é fácil fazer música. Junte outro chifrudo, arranje um violão e já se formou a dupla sertaneja.
Junte quatro caras magrelos com calças coloridas, vocal horroroso, guitarras cheias de frescuras, cabelo caindo nos olhos e roupas afeminadas, está formada uma banda de neorock brasileiro.
Mas se quiser montar uma banda de pagode, basta agrupar um cara bombado e sem cérebro, um negão de cabelo tingido de loiro, um fulano qualquer pra tocar cavaquinho, outro acéfalo pra tocar chocalho (dificílimo, por sinal) e duas mulheres com muita bunda e nenhum pudor. A composição das músicas é feita simplesmente observando um objeto (tipo ♬ “chão, chão, chã-chã-chã,chãããão”) ou uma frase qualquer inspirada pelo belzebu (ex.: “uisminoufai, uou, guinou, ziuiu”) ou de preferência alguma que queime o filme da mulher (“dá, me dá, me dá a patinha, me dá”). Vale frisar que esse gênero musical, surgido no Rio de Janeiro e popularizado (e desgraçado) na Bahia, é formado por indivíduos de Q.I. contabilizado em –2,8 e o refrão de suas músicas são exaustivamente repetidos, de maneira que encha os pacová da mais paciente alma vivente.
Conclui-se então que música é uma arte indefinida, assim como a opção sexual dos membros deste blog.
por Diego “Fininho” Barreto
3 COMENTÁRIOS:
Abraços,
www.catarseonline.blogspot.com
Sucesso!!!!
Simone
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