quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Passeio de Ônibus

Ônibus, Buzu, Buzão, Gol ou Golf. O meio de transporte mais popular e utilizado do país foi criado com a função de transportar passageiros de um lugar para outro, mas como o ser humano tem vasta inteligência para fazer coisas ilícitas, acontecem coisas um tanto bizarras dentro do mesmo.

Através de pesquisas e experiências próprias pude perceber que andar de ‘Buzu’ não é só pagar a passagem e ter uma excelente e confortável viagem até o destino em foco. Querendo ou não passamos por situações inusitadas que vão desde uma roçada do negão taludo ao passar no ônibus cheio, até uma tapa que pode ser tomada caso você durma com a janela aberta. “O segredo para não ser vítima desse tipo de situação é fazer cara de bruto e olhar fixamente para as pessoas que passam atrás de você, para intimidá-las”, disse o trabalhador Zé Silva, que trabalha como auxiliar de ajudante de pedreiro; Após a declaração do mesmo, fiquei com a seguinte dúvida: Mas como vou olhar fixamente para alguém que está atrás de mim?

No parágrafo acima citei um intervalo de situações que acontecem com freqüência durante a viagem de ônibus, mas acredito eu e mais alguns leitores, que o pior de tudo são aqueles caras que se dividem e ficam em locais estratégicos, cada um ouvindo um som ruim e de gênero distinto – se você é baiano sabe a o que estou me referindo. Entre algumas das piores ‘canções’ de ‘Buzão’ da Bahia estão as seguintes: ... Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não...♪, que foi caprichosamente desgraçada ou destruída, como preferir, pelo nosso maior intérprete/plagiador Silvano Sales, que faz o maior sucesso na Bahia com seus CDs piratas e sua voz horrível, ( Se você não o conhece CLIQUE AQUI ); E não tinha tinha como não listar a ‘Musica do Verão’: A Liga da Justiça ( Se você também não a conhece CLIQUE AQUI ). Não teria como falar desse assunto sem citar tão eruditas poesias. Acredito que os saudosos acéfalos que nos obrigam a ouvi-las pensam que todo mundo tem o mesmo gosto musical ou é obrigado a compartilhar da droga que ele está a consumir naquele momento.

A verdade caros Baixaréis, é que nos dias de hoje é importante e de suma importância ter um veículo próprio, ainda que seja uma Mobilete de 800R$ num HiperMercado da cidade, ou uma Pop 100 amarela com o tanque amassado. Com elas você consegue andar sem suportar som ruim e alheio e ainda consegue por sobre ela uma guria que você geralmente conhece na praça do pastel durante os pagodes dos fins de semana. Para concluir, digo que se você tiver um automóvel valorize-o, porque ao contrário de andar em carro ou moto, andar de Ônibus só é uma mão na roda se você for um sujeito mal intencionado ao passar atrás da lorinha boazuda que se encontra em pé no meio do buzão cheio.


Por: Tiago Banha

5 COMENTÁRIOS:

Anônimo disse...

Ta ai, mais a realidade é que como pobre não possuimos nem dinheiro pra comprar um carrinho de supermercado e passear com ele pela rua, sentindo a brisa em nossos rostos. Convivemos com a nossa rotina da brisa do SUVACO do companheiro ao lado no buzão, o qe me faz lembrar fatos nada agradaveis qe convive no BUSU como um militar roçando em mim ¬¬. Contudo as musicas nada haver e idiotas, são as que pelo menos a mim, me destraem quando estou sendo cutucada ou apertado no grande BUZÃO, o fato e que até termos um emprego e conseguir comprar o fusca mais pobre, somos obrigados a conviver com isso !

Anônimo disse...

As vezes gosto de viajar de onibus, é uma boa experiencia para observar pessoas diferentes de si... ;)

ares, vulgo érica. disse...

Faltou falar sobre Galeroso Miusiqui, mas beleza.
Realmente é uma coisa meio triste, digamos assim, andar de ônibus, afinal, ele esta sempre lotado, é uma desgraça. E ~sempre~ tem um DJ de Ônibus.
Mas, sinceramente, eu gosto AHOHEUHAOEHAIHAUHEO. Tenho até meu ônibus favorito, rs.

hellen braga disse...

que horror, andar de "bus" é mesmo o fim.. =/

Fininho disse...

Nada a ver o que ess piso velho disse aí.
hahaha!!!

Ele diz isso porque nunca foi vítima de fio terra nos buzões da vida...