A partir de hoje, 17, fica terminantemente proibida a prática de compartilhar com todos no ônibus o mau gosto musical peculiar. Essa pelo menos foi a lei sancionada pelo prefeito de Salvador, João Henrique, a partir do projeto sugerido por dois vereadores da capital baiana.
Ágil como sempre foi, o prefeito recebeu o projeto aprovado pelos vereadores no dia 18 de abril mas só agora, um mês depois, assinou o projeto que agora passou a ser lei.
No primeiro dia de cumprimento da lei, um rapaz foi detido no ônibus que fazia o trajeto Estação da Lapa/Castelo Branco, mas foi liberado logo em seguida. Acusado de estar portando drogas, o jovem de 18 anos se defendeu: "Eu não estava portando drogas pesadas, ouvia apenas um CD do Belo. Semana passada meu colega ouvia 'A Bronkka' que é droga bem maior e ninguém o abordou".
Há uns meses foi sancionada a lei que puniria quem fizesse xixi na rua. Como ninguém quer ser fiscal de piroca, não há punição. A lei do DJ foi efetivada, mas os indícios apontam que mais Pablos, Silvanos e Kanários surgirão, com ainda mais revolta: "Que nada, mão. Vô ouvir minha parada mermo e quem quiser que se saia", afirmou um DJ que não quis se identificar.
Como tudo que provém do prefeito João Henrique, todos têm certeza que não irá a frente e ninguém será punido. A população sugere que o mesmo seja punido enviando um DJ por dia para a casa dele com o telefone celular tocando 'Pablo, a voz romântica' em alto volume, como encomenda da ex primeira-dama, Maria Luiza.
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário